FNUPA Afirma Estar Preocupado com Diminuição de Doações

By Wendy Wright | January 10, 2016

NOVA IORQUE, EUA, 9 de janeiro (C-Fam) O Fundo de População da ONU (FNUAP) está preocupado com uma diminuição grande de doações nos últimos dois anos, de acordo com uma autoridade do FNUAP que falou numa reunião particular na sede da ONU nesta semana.

Embora o orçamento do FNUAP tenha inchado de 366 milhões de dólares em 2000 para aproximadamente 1 bilhão de dólares em 2013, o FNUAP realizou a reunião para exortar governos a dar ainda mais dinheiro, principalmente financiamento irrestrito para usar à vontade.

Do orçamento de bilhões de dólares do FNUAP, 460 milhões de dólares vêm na forma de contribuições voluntárias para “recursos essenciais” com 504,3 milhões de dólares para “recursos não essenciais.”

Recursos essenciais vêm em grande parte de governos com aproximadamente 98% de 15 doadores. Recursos não essenciais são destinados para programas específicos, e são doados por governos, fundações, setor privado e indivíduos.

A tendência entre grandes doadores é para financiamento não essencial.

Além do que o FNUAP diz é uma queda em doações, o ano passado foi duro para a agência polêmica pois enfrentou hostilidade crescente de grupos envolvidos.

Em abril diplomatas repreenderam iradamente o FNUAP por “intimidar” governos e “difamar” delegações da ONU. Delegados africanos se queixaram de pressão sem precedentes do FNUAP, principalmente para promover atividade sexual para crianças até de cinco anos. O diretor do FNUAP acusou os países que questionam a agenda da agência de serem intolerantes.

Durante uma visita à sua pátria da Nigéria em junho, Babatunde Osotimehin, diretor executivo do FNUAP, foi posto na defensiva quando centenas de moças resgatadas do Boko Haram estariam grávidas. Os aliados do FNUAP exigiram que a ONU fornecesse abortos enquanto funcionários de equipes de ajuda e líderes religiosos na Nigéria rejeitaram o aborto e se comprometeram a “fornecer toda medida de apoio.” Osotimehin foi forçado a declarar que o FNUAP não promoveria o aborto.

Três meses mais tarde, o FNUAP estava de novo pressionando a Nigéria a aceitar o aborto e direitos sexuais para adolescentes.

Com as populações diminuindo no mundo todo, o FNUAP vê seu futuro nas crianças. Isto é, ampliar seu mercado alvo para os mais jovens.

Seu relatório anual prediz oportunidade de crescimento com aborto livremente disponível para adolescentes, removendo políticas de idade de consentimento e reduzindo envolvimento dos pais na formação sexual dos filhos. O relatório criticou as leis contra “conduta de mesmo sexo, uso de drogas e venda de sexo ou trabalho sexual.”

Um relatório do FNUAP sobre HIV e infecções sexualmente transmissíveis entre homens que têm sexo com homens tratou as condutas de elevado risco sexual e uso de drogas como a norma. O relatório incluiu meninos até de dez anos.

Espera-se que o Congresso dos EUA e muitos candidatos a presidente dos EUA removam o financiamento do FNUAP. Mesmo antes das ações recentes do FNUAP e orçamentos inflados, os EUA retiveram o financiamento por causa das ligações íntimas dessa agência com programas brutais de planejamento familiar.

O FNUAP concedeu seus primeiros prêmios em 1983 para Indira Gandhi, que instituiu as esterilizações forçadas da Índia, e Qian Xinzhong, que criou o programa de aborto e esterilização forçada da China. Em 2002, Nafis Sadik, diretora do FNUAP, aceitou um prêmio do governo chinês. Ela afirmou que a execução cruel que a China fazia de sua política de planejamento familiar era rara, em parte devido à colaboração do FNUAP.

Os críticos notam que o apoio do FNUAP permite que a China implemente suas táticas brutais com mais eficácia. Apesar de uma mudança leve para uma política de dois filhos, o poder enorme e recompensas financeiras dados aos agentes de planejamento familiar para garantir que os bebês não sobrevivam asseguram que o sistema não será desmantelado com facilidade.

O FNUAP se recusa a parar de colaborar com a China.

Tradução: Julio Severo