Os Cinco Melhores Eventos do C-FAM de 2013

By Dr. Stefano Gennarini

NOVA IORQUE, EUA, 3 de janeiro (C-FAM) Havia abundância na categoria de boas notícias para 2013. Escolhemos as seguintes:

1. Parlamento Europeu Rejeita “Direito” ao Aborto

Ninguém poderia culpar você por achar que a Europa era uma causa perdida para proteger a vida e a família. Isto é, até o fracasso dramático da resolução Estrela sobre saúde sexual e reprodutiva. O relatório chamava o aborto de direito humano, recusava aos profissionais de medicina direitos de consciência e dava aos filhos direitos sexuais. Poucos achavam que a resolução seria rejeitada. Mas o Parlamento Europeu a rejeitou duas vezes em pouco mais de um mês depois que ativistas pró-vida em toda a Europa objetaram. Uma resolução que reconhecia o direito dos países de legislar nesses assuntos conforme achassem melhor foi adotada no lugar. Conforme informamos na época, as forças pró-aborto ficaram furiosas quando descobriram que o Parlamento Europeu não era seu playground exclusivo.

2. Renascimento Pró-Vida e Pró-Família na Europa

O episódio Estrela não foi um incidente isolado. Estamos testemunhando um renascimento pró-vida e pró-família na Europa. Um plebiscito pró-vida é apenas o segundo plebiscito europeu a reunir 1 milhão de assinaturas. A Comissão Europeia está marcada para levantar a questão no Ano Novo. A Croácia recentemente proibiu o casamento para homossexuais num referendo devastador. Milhões de cidadãos franceses se levantaram contra o casamento e adoção para homossexuais em todas as grandes cidades francesas. Milhões de cidadãos espanhóis marcharam pela vida e família nas ruas de Madri. E os parlamentares europeus na Organização de Segurança e Cooperação da Europa rejeitaram um documento radical sobre homossexualidade e direitos humanos.

3. Países Rejeitam Orientação Sexual como Categoria Protegida.

Grupos homossexuais estavam continuamente desapontados na ONU este ano. Eles não conseguiram aprovar resoluções que mencionam orientação sexual em Genebra ou Nova Iorque. Grupos homossexuais queriam estabelecer um escritório especial de direitos humanos para lidar com a discriminação na base da orientação sexual e identidade de gênero. Em vez disso, tudo o que conseguiram foi uma campanha de publicidade da burocracia da ONU financiada pelos países nórdicos. No começo do ano, a Comissão de Desenvolvimento Social recusou expandir a definição de família para incluir “várias formas” de família — um termo astuto para uniões homossexuais. O golpe final veio quando a Assembleia Geral derrubou uma “declaração de jovens” preparada pelo Fundo de População da ONU sobre o aborto, contracepção e homossexualidade.

4. Conselho de Segurança Rejeita Aborto como Direito em Situações de Estupro

O lobby pró-aborto mundial chegou perto de estabelecer o aborto como direito para vítimas de estupro em situações de conflito quando o Conselho de Segurança assumiu a questão no verão. O secretário-geral o recomendou. Mas no fim os países não se desviaram do consenso da ONU de que cada país deve ser livre para decidir por si sobre o aborto — como fizeram no começo do ano na Comissão sobre a Condição das Mulheres. Isso está longe de proteger toda vida humana, mas é também um golpe nos grupos pró-aborto que querem criar um “direito” ao aborto.

5. Assembleia Geral Estende Processo de Reforma dos Órgãos de Tratados

O processo para reformar os comitês da ONU que rotineiramente instruem os estados a liberalizar o aborto e mudar suas leis que protegem o casamento continuarão no Ano Novo. O C-FAM liderou uma iniciativa de ONG enquanto organizações pró-vida se dirigiam a Assembleia Geral para denunciar esses abusos em fevereiro e maio. Os países ocidentais, temerosos de danificar a credibilidade dos órgãos de tratados, queriam resolver o processo em maio. Mas os países preocupados com o jeito que os especialistas da ONU expandem, sem prestar contas a ninguém, sua própria autoridade queriam enviar uma mensagem clara de que os órgãos de tratados precisam mudar seus caminhos. A Rússia propôs um código de conduta para aumentar a prestação de contas, e está na liderança de várias resoluções em Nova Iorque e Genebra para fazer oposição às tendências esquerdistas dos especialistas da ONU. A data mais próxima em que o processo pode ser concluído é fevereiro de 2014.

Tradução: Julio Severo