Cinco Grandes Vitórias Pró-Vida e Pró-Família em 2015
NOVA IORQUE, EUA, 31 de dezembro (C-Fam) O ano que terminou comprovará ser importante para a ONU. Dois acordos muito antecipados foram finalizados, um sobre desenvolvimento e outro sobre o clima. Para os ativistas pró-vida e pró-família, eles foram vitórias totais, embora não completas. Eis nossa lista dos melhores momentos de 2015.
- Novas Metas de Desenvolvimento da ONU Excluem Direito a Aborto e Direitos LGBT
O acordo mais importante da ONU sobre política de desenvolvimento em 20 anos mais uma vez excluiu um direito ao aborto. Por mais de cinco anos, organizações abortistas cobiçaram um direito ao aborto nas Metas de Desenvolvimento Sustentável, mas mais uma vez foram impedidas quando já estavam bem perto de obter o que queriam. Aliás, agora há ainda mais reservas quanto à linguagem de aborto na política da ONU do que havia antes. O Grupo Africano, com todos os seus 54 membros, disse em registro que nenhuma linguagem da ONU sobre “saúde sexual e reprodutiva” ou “direitos reprodutivos” presume ou poderia ser usada para promover um direito ao aborto.
Mais do que isso, porém, uma vez mais os tão chamados direitos homossexuais foram diretamente rejeitados. E a educação sexual abrangente foi também deixada de fora.
- Acordo Climático Histórico da ONU Ignora Questões Populacionais Totalmente
Você se lembra de uma época em que o medo sobre o meio-ambiente imediatamente provocava preocupações sobre explosão populacional? Você se lembra dos pedidos agressivos de aborto e contracepção, quer voluntário ou não, que vinham na esteira? Esse tempo já passou. Ou assim pareceria vendo o acordo ambiental mais importante da ONU já feito, de dezembro deste ano em Paris. A palavra “população” não aparece no acordo nem uma única vez. Até mesmo os demógrafos da ONU deram sugestões contra tornar o controle populacional uma questão nas negociações de Paris, aparentemente concordando com o que a Igreja Católica vem dizendo na ONU por mais de 50 anos. Ambientalistas radicais ficaram furiosos.
- Conselho de Direitos Humanos Adota Segunda Resolução da ONU sobre Família
A maior parte do tempo, ativistas pró-vida e pró-família sentem como se estivessem em desvantagem na ONU. A maioria das vitórias pró-vida e pró-família na ONU é defensiva. Neste ano vimos grandes eventos ofensivos. Uma resolução sobre a família no Conselho de Direitos Humanos em Genebra mais uma vez reconhece a família como a “unidade natural e fundamental da sociedade” como faz a Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas também reafirmou a família como o “ambiente natural para o crescimento e bem-estar das crianças,” recapitulando linguagem da Convenção dos Direitos da Criança. A resolução também reconhece “a família” como um assunto de direitos humanos. As organizações LGBT estão ainda enfurecidas. Por razões relativamente óbvias, elas não conseguem tolerar a palavra “natural” com referência à família.
- Assembleia Geral Resiste à Esquerda Sexual
A Assembleia Geral neste ano foi uma das mais socialmente conservadoras na memória recente. A esquerda sexual vem brigando com delegados na Assembleia Geral há anos, pois os países inevitavelmente acham suas sugestões repugnantes e impróprias. Mas, com a ajuda de amigos influentes na Europa e EUA os revolucionários sexuais sempre dão um jeito de fazer ganhos normativos, por menores que sejam. Neste ano todo progresso lhes foi negado. Aliás, eles sofreram retrocesso na “linguagem de saúde sexual e reprodutiva,” e lhes foram negadas novas referências a direitos reprodutivos em resoluções principais. A orientação sexual e identidade de gênero foi um termo mantido fora de todas as resoluções, uma derrota sólida para grupos de pressão homossexual. A educação sexual abrangente foi um item tão polêmico que até mesmo os europeus estão pensando em fazê-la recuar.
- Lila Rose Sacode a ONU
Lila Rose abalou uma casa lotada de estudantes pró-vida na reunião anual da Comissão da ONU sobre a Condição das Mulheres, a maior reunião de feministas pró-aborto do mundo. Quatrocentos estudantes jovens de forma entusiasmada aplaudiram Lila Rose depois que ela pediu perdão em nome dos EUA por exportarem a cultura da morte para o resto do mundo. O C-Fam e a Santa Sé patrocinaram o evento, e o apoio pró-vida na sede da ONU foi impressionante.
Tradução: Julio Severo
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