Como os Membros da Sociedade Edmund Burke Veem a ONU
NOVA IORQUE, EUA, 9 de janeiro (C-Fam) Embaixadores, delegados e acadêmicos deram para 10 estudantes de direito e relações internacionais uma visão interna da ONU nesta semana durante encontro da Sociedade Edmund Burke.
O programa estudantil anual dirigido pelo C-Fam, que publica o Friday Fax, traz estudantes de pós-graduação para Nova Iorque para uma semana de palestras e sessões de informação sobre a política da ONU e direito internacional, com um foco especial em políticas e acontecimentos legais que afetam vida e família, bem como olhando para o quadro inteiro.
“Se quiser conversar sobre direitos humanos você tem de parar de pensar em formulas,” disse o professor Jeremy Rabkin da Faculdade de Direito George Mason, avisando contra “formulas” e “listas” de direitos humanos entregues por burocratas internacionais em vez de raciocínio prudente e deliberação racional por meio de instituições democráticas.
Rabkin também apontou para a fé injustificada colocada numa burocracia internacional permanente, uma preocupação ecoada por delegados da ONU que se encontraram com os estudantes durante a semana inteira.
Os delegados dos Estados Unidos, a Santa Sé, a Bielorrússia, a Malásia e a Nigéria, que se encontraram com os estudantes, todos expressaram frustração com a propensão da burocracia da ONU de tomar decisões unilateralmente sem conversar suficientemente com países membros e levar suas opiniões em consideração.
Delegados de países socialmente conservadores ficaram entusiasmados de se encontrar com estudantes de mentalidade semelhante da América do Norte, América Latina e Europa que diferiam em suas opiniões sobre família e vida da atual liderança política de seus países. Estudantes dos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Suécia e Peru participaram do programa neste ano.
Delegados apontaram quão “perigoso” adotar posturas pró-vida e promover a família natural havia se tornado na ONU, em termos de limitar a carreira. Eles descreveram a pressão política e burocrática sem precedentes que eles sentem “todos os dias.” Um embaixador disse aos estudantes que tomar uma postura em favor da família natural era vista como “sinal de insubordinação” e que países e diplomatas de mentalidade semelhante estavam sendo forçados a adotar posições que não refletiam suas leis e verdadeiras convicções.
Acadêmicos da América do Norte, América do Sul e Europa também falaram aos estudantes sobre os desafios para a causa pró-vida e pró-família em organizações internacionais e regionais.
A Dra. Susan Yoshihara, diretora de pesquisas no C-Fam, descreveu como grupos abortistas e agências da ONU têm cooptado o sistema internacional de direitos humanos para sistematicamente mirar crianças no útero por meio do aborto. A professora Teresa Collett da Faculdade de Direito da Universidade de St. Thomas descreveu a estratégia de litígio que os grupos abortistas empregam nacional e internacionalmente.
Gregor Puppinck do influente Centro Europeu de Lei e Justiça disse aos estudantes que apesar das dificuldades, a defesa pró-vida e pró-família em instituições internacionais era necessária, e poderia ser muito eficaz.
A professora Ligia de Jesus da Faculdade de Direito da Universidade Ave Maria disse aos estudantes que o apoio financeiro dos Estados Unidos para promover novos direitos especiais para indivíduos que se identificam como lésbicos, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) no sistema interamericano está tirando a atenção e recursos de direitos humanos respeitados há muito tempo consolidados.
Quando voltarem às suas instituições de ensino, os 10 estudantes que participam do programa estudarão e pesquisarão direito e política internacional com a finalidade de impactar o debate sobre questões sociais na ONU e instituições internacionais.
Tradução: Julio Severo
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