Congresso dos EUA Repreende o Chefe de Direitos Humanos da ONU pela Exploração do Zika para Avançar com o Aborto
NOVA YORK, 4 de março (C-Fam) Congressistas dos EUA repreenderam o chefe de direitos humanos da ONU por aproveitar o Zika para promover o avanço de assassinatos a bebês em gestação. Zeid Ra’ad Al Hussein disse aos países afetados pelo Zika vírus que legalizassem o aborto, alimentando a estigmatização contra as crianças com deficiência.
“O aborto não é a resposta ao Zika,” twittaram vários congressistas.
Mais de 50 congressistas assinaram uma carta criticando Zeid por ignorar os tratados de direitos humanos – que seu escritório tem a tarefa de proteger – e por deturpar os acordos internacionais sobre os direitos das mulheres.
Os congressistas estão “inspirados pela beleza e preciosidade da vida.” O surto do Zika vírus “não deve ser considerado como uma oportunidade para explorar uma crise de saúde pública e fazer avançar uma agenda política com o objetivo de derrubar as leis que muitas nações possuem para proteger a vida em todas as fases do desenvolvimento.”
Eles insistiram a Zeid: “deixe claro que você e o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos não estão solicitando mudanças nas leis que protegem os direitos humanos de crianças não nascidas, especialmente crianças não nascidas com deficiência, em países afetados pelo Zika vírus.”
Zeid dirige o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OHCHR). Sua nova Secretária-Geral Adjunta, Kate Gilmore, tem um histórico de alienar pessoas, promovendo agressivamente o aborto. Poucas semanas depois de sua chegada, diplomatas da ONU repreenderam o OHCHR por exigir que os países respondessem a problemática do Zika virus, legalizando o aborto.
O boletim de imprensa de Zeid do dia 5 de fevereiro, disse às autoridades que suas respostas de saúde pública devem estar de acordo com as “suas obrigações com os direitos humanos.” E que os esforços para deter “esta crise” são frustrados quando “os serviços de saúde sexual e reprodutiva são criminalizados, ou simplesmente indisponíveis.” A maior parte dos países da América Latina proíbe o aborto.
O representante Blake Farenthold levantou uma resposta rápida. Em 25 de fevereiro, ele enviou a carta dos congressistas detalhando os tratados da ONU que afirmam os direitos dos nascituros.
“Sobre as supostas normas internacionais sobre “saúde reprodutiva “, nenhum tratado da ONU reconhece o direito ao aborto”, disse Zeid. Numerosos países “expressaram de forma forte e consistente objeções para incluir o aborto no âmbito de serviços de saúde reprodutiva.”
Os comitês de tratado da ONU que tentam mudar a legislação nacional estão agindo de forma ilegítima, segundo os congressistas. A Carta das Nações Unidas “oferece proteções consistentes para a soberania dos Estados.”
“Qualquer insinuação de que existe um consenso indiscutível e global de que o aborto é um procedimento de saúde reprodutiva válido, é obviamente falso e insensível”, afirmaram.
O Zika virus apareceu recentemente em países da América Latina. Ele pode causar sintomas semelhantes aos da gripe durante 3 e 7 dias.
Uma região em destes países, o Brasil, experimentou um surto de microcefalia. A ligação entre o Zika e a microcefalia ainda não foi confirmada.
A Colômbia, que possui o segundo maior número de casos de Zika depois do Brasil, agora duvida das estimativas iniciais sobre a quantidade de casos de nascimentos com problemas congênitos já que “não se encontrou um único caso de microcefalia”, segundo o Ministro da Saúde da Colômbia.
No entanto, o medo está se espalhando mais rápido do que o vírus.
Na Colômbia, o Dr. Orlando Villamizar, disse para a NPR (National Public Radio) que as mulheres grávidas contagiadas pelo Zika vírus estão aterrorizadas. “Eles estão me dizendo que interrompa a minha gravidez, porque eu não quero ter um bebê com microcefalia.”
“Eu não posso afirmar que qualquer um de seus bebês realmente terá microcefalia. Poderíamos estar interrompendo uma gravidez saudável”, disse ele.
“Enquanto se espera a resposta do Alto Comissário” disse o representante Farenthold ao Friday Fax: “nós podemos querer olhar para “o financiamento americano do Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OHCHR).
Em uma audiência no Congresso sobre a resposta dos EUA para o Zika vírus, funcionários confirmaram que os EUA não irão financiar o aborto.
“Temos que encontrar formas de que qualquer criança nascida com esta doença seja recebida com amor”, disse o representante Chris Smith.
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