“Defensores dos Direitos Humanos das Mulheres”; Código para Ativistas Pró-Aborto

By Rebecca Oas, Ph.D. | July 3, 2015

NOVA IORQUE, EUA, 3 de julho (C-Fam) Uma organização militante com sede na Inglaterra recebeu cobertura noticiosa de nível elevado nesta semana com uma pesquisa que afirma que “os defensores dos direitos das mulheres” estão enfrentando ameaças crescentes em seus esforços para acabar com a violência contra as mulheres e meninas.

No entanto, a única evidência que eles forneceram foi uma pesquisa de opinião de apenas 47 ativistas anônimos, com perguntas muito subjetivas. Nenhuma informação foi fornecida sobre como os participantes foram selecionados ou como um “defensor dos direitos das mulheres” era definido, uma frase comumente usada por ativistas pró-aborto para se definirem.

Action Aid lançou a pesquisa como um modo de promover seu recente relatório sobre violência contra as mulheres, o qual foi publicado para influenciar a ONU enquanto ela decide uma agenda multibilionária de vários anos para o desenvolvimento global.

“Oitenta por cento dos ativistas que trabalham com aborto ou direitos lésbicos, gays, bissexuais e transgêneros se sentiam menos seguros ou muito menos seguros,” de acordo com um comunicado de Action Aid à imprensa. O comunicado não especificou quantos membros de sua amostra já pequena estavam incluídos nesse grupo.

A pergunta sobre quem se qualifica como “defensor de direitos humanos” depende da definição de direitos humanos, que se tornou um assunto muito polêmico. Os ativistas afirmam que o aborto é um direito humano e que “direitos sexuais” existem, apesar de nada perto de um consenso mundial e rejeição categórica de ambos de um jeito ou de outro pela maioria dos países do mundo.

Em seu relatório, Action Aid, que apoia o ativismo abortista e homossexual, junta esses esforços com os esforços das mulheres que fazem lobby por direitos humanos universalmente combinados de votar, possuir propriedade, ter devido processo sob a lei e viver livre da ameaça de violência.

O relatório expressa preocupação de que as organizações feministas estão “cada vez mais famintas por verbas” e sujeitas às “agendas movidas por contribuintes restritos” e “verbas fragmentadas, de curto prazo e ‘baseadas em resultados.’” Action Aid não diz quem é responsável por garantir que as organizações feministas recebam um constante rio de renda.

No início deste ano, as feministas ficaram indignadas quando países na ONU lançaram uma declaração sobre o aniversário de vinte anos da conferência histórica de mulheres em Beijing e omitiram toda menção de grupos feministas ou “defensores dos direitos humanos” das mulheres.

A Coalizão Internacional de Saúde das Mulheres circulou uma petição para “expressar nossa indignação com o modo como temos sido excluídas” das negociações entre diplomatas governamentais. Se nos negarem participação, “ficaremos em casa.”

A professora Anne Marie Goetz, de licença da enorme organização chamada ONU Mulheres, se queixou, “o processo de negociação significava que as organizações feministas eram mantidas distantes e não podiam realizar sua função costumeira de fazer lobby (fora do salão) em favor de uma linguagem mais forte.”

Todos os que não eram diplomatas foram sujeitos às mesmas regras.

Em 2013, a conferência internacional de saúde das mulheres Women Deliver deu destaque a LeRoy Carhart, um aborteiro que se especializou em abortos de nascimento vivo, num painel de tão chamados “defensores dos direitos humanos.” Carhart se caracterizou como vítima de perseguição, citando um alegado ataque de incêndio criminoso em sua fazenda em 1991. Esse incêndio nunca foi oficialmente declarado como criminoso, e não houve processo criminal.

No início deste ano, o Escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos da ONU divulgou uma série de vídeos destacando “defensores dos direitos humanos.” Entre eles estava o Dr. Willie Parker, um aborteiro de tempo integral que opera a única clínica de aborto do Mississippi. Seu vídeo não menciona a palavra “aborto.”

O escritório de direitos