Editorial: C-Fam Lança Campanha Contra o Imposto Global da ONU para o Aborto
NOVA YORK, 11 Março (C-Fam) O C-Fam tem acompanhado as manobras ligadas a um imposto mundial sobre transações financeiras há muitos anos. Esta é uma ideia que tem sido discutida e considerada no mundo todo e na ONU há muito tempo; uma das ideias mais perigosas para o feto e para a família.
A ONU e suas agências arrecadaram centenas de milhões de dólares por meio de contribuições voluntárias dos Estados-membros a partir de fontes privadas. Tais fundos vêm sujeitos a prestação de contas e o processo exige transparência.
Altos funcionários da ONU e algumas outras pessoas gostariam que a ONU tivesse o seu próprio dinheiro. Um fluxo de receitas próprio iria diretamente para seus orçamentos, sem estar subordinado a organismos democráticos que esperam a prestação de contas deste dinheiro.
Introduzir o Imposto Tobin, um imposto sobre as transações financeiras internacionais, significaria um fluxo de receita independente de bilhões de dólares para as Nações Unidas.
Os burocratas da ONU dizem que a receita do Imposto Tobin iria para causas humanitárias. Mas funcionários da ONU, incluindo o secretário-geral, já disseram que o aborto é uma questão humanitária. O chefe do Escritório de Direitos Humanos da ONU, recentemente disse que o aborto deve ser legalizado por razões médicas como resposta para a epidemia do Zika vírus.
Você deve se perguntar: o Imposto Tobin é real? Por quê nos preocuparmos agora?
Nós levantamos este assunto agora porque o Imposto Tobin estava na agenda da Cúpula Mundial Humanitária marcada para maio deste ano em Istambul. Além disto, nós descobrimos recentemente que o Imposto Tobin fazia parte dos “indicadores” dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o documento mais importante de desenvolvimento da história da ONU.
Em 2011 o Programa de Desenvolvimento da ONU defendeu um Imposto Tobin no seu Relatório de Desenvolvimento Humano.
O Imposto Tobin é real. É uma ameaça. E nós, como uma instituição, decidimos alertar nossos amigos do mundo todo e organizar a oposição a esta ideia perigosa.
Lançamos hoje um site com a documentação sobre o Imposto Global para o Aborto e uma petição que queremos que circule pelo mundo todo. Precisamos que milhares de pessoas comuns de todo o mundo assinem esta petição que vamos apresentar à ONU no final deste ano.
A razão pela qual o C-Fam foi fundado como o primeiro grupo pró-vida que acompanha em tempo completo a ONU, é que tornou-se óbvio que os grupos pró-vida devem estar envolvidos em várias negociações da ONU, e no início, não no final, quando muito pouco pode ser feito. Temos aprendido ao longo dos anos que coisas ruins podem ser interrompidas na ONU. Eles queriam que o aborto fosse um direito mundial, e falharam. Eles queriam redefinir o termo família, e falharam. Eles queriam redefinir gênero e eles falharam. Eles falharam em tudo isto, não porque eles pararam, mas porque os grupos pró-vida se envolveram desde o início e em cada passo das negociações importantes.
Este é o início da luta contra o Imposto Global para o Aborto. Nós pedimos sua ajuda. Você pode assinar a petição em https://c-fam.org/impedir-un-impuesto-mundial-de-la-onu/ e compartilhá-la com seus amigos e familiares ao redor do mundo.
View online at: https://c-fam.org/friday_fax/editorial-c-fam-lanca-campanha-contra-o-imposto-global-da-onu-para-o-aborto/
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