Selos Postais da ONU celebram a Homossexualidade, Adoção Gay e Transexualismo
NOVA YORK, 12 de fevereiro (C-Fam) Figuras nuas e escuras dançando em torno de um fogo e um poderoso deus grego formaram parte dos seis novos selos postais lançados pela ONU para promover a homossexualidade, transexualidade e adoção gay na sede da organização na semana passada.
Os selos postais da ONU mostram casais do mesmo sexo (homens e mulheres) se beijando e abraçando, um homossexual saindo de um armário, um casal gay carregando uma menina sobre os seus ombros, e a figura de uma borboleta humana que representa um transexual.
Os selos foram revelados no corredor da General Assembly Hall diante de um quadro enorme de figuras nuas movimentando-se em torno de um fogo e de uma estátua nua de Poseidon com o braço estendido, presentes do México e Grécia – uma localização certamente escolhida por suas qualidades sugestivas, já que os eventos normalmente não são realizados lá.
O artista da ONU responsável por criar os selos postais foi Sergio Baradat, que criou uma representação geométrica colorida, porém estática, no estilo Art Deco que segundo ele, se esforçou pela “beleza, elegância e amor.” Ele ficou emocionado quando deu a entender para a multidão que se identifica como LGBT e quando foi revelado que a origem da ideia dos selos era dele.
Trinta e três vocalistas do New York City Gay Men’s Chorus cantaram canções de musicais que falam sobre amor e canções pop no evento. Charles Radcliffe, chefe da controversa LGBT Free and Equal Campaign, a qual o selo festeja, agradeceu a todos.
“Obrigado por preencherem a ONU com a música do amor”, disse ele.
Mas o burocrata da ONU, que normalmente está calmo, pareceu tenso enquanto falava em frente a uma multidão entusiasmada.
Quase a metade de todos os Estados membros da ONU, tentaram, sem êxito, impedir a emissão dos selos na véspera de seu lançamento. Três poderosos blocos da ONU, um total de 87 países, incluindo a Organization for Islamic Cooperation (Organização para a Cooperação Islâmica) com 57 Estados membros da ONU, enviaram cartas ao chefe de Radcliffe, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Os 54 membros do African Group (Grupo Africano) denunciaram o evento por “enfraquecer o respeitado emblema da ONU” e “associá-lo com questões que não gozam de um consenso universal.”
E, o Group of Friends of the Family (Grupo de Amigos da Família), totalizando 24 países e liderado pela Bielorrússia, Egito e Qatar, criticou o secretário-geral por promover uma “agenda profundamente controversa” que “vai contra a unidade, o diálogo e o respeito mútuo.”
A Nigéria também emitiu uma séria advertência antes do lançamento, durante a Comissão de Desenvolvimento Social.
“Por que focar na questão LGBT?”, perguntou Radcliffe no evento, desafiando os Estados-membros que questionaram a pertinência dos selos postais e do evento.
Ele respondeu, apontando para os 76 países que penalizam a sodomia. “Todos os dias a ONU está trabalhando revogar estas leis”, disse ele. Ele também alegou que todos os anos centenas de pessoas que se identificam como LGBT morrem e milhares são feridas.
Uma correspondente da Reuters na ONU que também falou durante o lançamento perguntou: “Quem poderia imaginar que estaríamos tão interessados em selos postais na era digital?” Ela incentivou todos os presentes a comprarem selos e “espalhar a mensagem.”
Os selos postais capturaram os esforços da “Free and Equal Campaign” (“Campanha Livres e Iguais”) uma iniciativa unilateral da burocracia de direitos humanos do Secretário-Geral da ONU que promove o direito de envolver-se em sodomia, casamento homossexual, adoção homossexual e outros direitos LGBT.
Desde o seu lançamento em 2012, ainda não tem conseguido a adesão plena das Nações Unidas. Nenhum tratado da ONU inclui direitos LGBT ou protege a conduta homossexual explícita ou implicitamente.
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